quarta-feira, dezembro 01, 2004

No episódio desta terça feira de "O Aprendiz" saiu quem já estava fazendo hora extra no Hotel Hilton. O argumento usado por Roberto Justus para demitir Elise foi pertinente. Ficava nitida a sensação de "o que ela está fazendo ali" a cada intervenção sua durante a competição. De todos os escolhidos, era a única que destoava. A participante só reclamava dos líderes e ficava apenas desempenhando esse papel. Quando lhe deram uma responsabilidade maior, falhou. Eu elogiei o nível dos participantes, mas erraram ao seleciona-la. Talvez o que deve ter pesado foi o fato dela ter visto de entrada para os EUA. O colunista de tv da Folha de S. Paulo, meu chapa Daniel Castro, antecipou que uma das próximas premiações a equipe vencedora é uma viagem para a terra presidida por George W. Bush.

Outra vez, devo reclamar da edição que a Record faz dos episódios. Pela segunda vez seguida não foi exibido um momento crucial da tarefa: o desentendimento entre Elise e Ronaldo. Assim fica complicado para o espectador avaliar algo. Não sei como está a coisa no canal People and Arts.

Está ficando cada vez mais claro que o problema da Ginga Brasil não era Luis Suplicy. A equipe é desarticulada, desorientada e mais qualquer outra palavra que começe com des. Imagino que deva ser feita uma nova divisão de turmas, pois sobraram oito na jogada.

Quero me deter um pouco sobre a participação de Isabel Arias. Imagino que ela deva ser uma competente diretora de RH, mas no programa só tem dado bola fora. Na hora da divulgação dos resultados, a avaliação inicial que ela fez foi a de que uma das equipes foi pouco ousada. Justus teve de intervir e justificar que com o mercado financeiro deve se trabalhar assim mesmo, com cautela. Depois, ela se posicionou pela saída do líder Dênis, opinião que não foi levada em consideração pelo publicitário. Anteriormente, ela disse que Luiz Suplicy tinha de ficar no programas, mas o próprio Roberto Justus disse que não o queria vê-lo de novo na sala de reuniões na hora de uma demissão. Puxando mais pela memória, lembro que Jusuts talvez no mesmo programa manfestou seu desejo de ter alguém que unisse os perfis de Dênis e de Suplicy. Fica claro pelo apresentado até aqui que Arias não conhece seu patrão, não pensa como ele. Pode ser que seja assim apenas no programa, mas no dia-a-dia da empresa em que ela trabalha é a mesma coisa?

Muito se fala em armação em "O Aprendiz". Já se levantou a suspeita de um favorecimento a Flávio pelo fato dele ser casado com a diretora de marketing de um grande shopping de São Paulo. Para mim, até prova em contrário, o programa é sério. Foram apontados indícios, mas nada conclusivo. Se a imprensa apresentar fatos mais fortes, aí sim pode-se ligar o sinal amarelo.

 
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