sábado, abril 27, 2002

Caso não aconteça nenhum impreviso, a Zero, uma das novas revistas de cultura pop e música, chega às bancas no dia 29. Eu tive a oportunidade de escrever para o número zero da Zero (rss). Foi um texto sobre o Fellini que até iria sair no número um, mas o lançamento acabou atrasando e a matéria caiu. Coisas do jornalismo. A Frente saiu na frente (!) e acabou também dando espaço para a banda, aproveitando que o novo CD "Amanhã é Tarde" está chegando às lojas. Foi esse o outro motivo que fez o povo da Zero derrubar a matéria.
Eu vi o boneco da Zero, pois fiz uma visita à redação da revista. O projeto gráfico é muito bom e a linha editorial me parece ser interessante. Numa comparação grosseira eu creio que a Zero vai estar mais preocupada com reportagens especiais de fôlego e boas histórias (a entrevista com o cantor Nahim é um exemplo), enquanto a Frente fica encarregada de trabalhar mais com as atualidades do show-biz (tipo, o CD que acabou de sair, o show que rolou, o artista que tá começando a ficar em evidência). Quem ganha com isso é o leitor que curte música, tendo duas opções de leitura específica diferentes entre si.

O Fabio Carbone escreveu uma monografia sobre blogs que vale ser lida.
Agora, qual será o futuro dos blogs? Eu não arrisco nenhum palpite...rs

O Euqueromais aconteceu por puro acaso. Eu tava procurando um web mail legal na Internet. Caçei aqui, caçei ali e fui parar na Starmedia. Fiz meu endereço direitinho lá e depois dei uma passeada pelo site, logo caindo no dito cujo (na verdade é uma parceiria da Starmedia com a Pepsi). Quando li que eles abriam espaço para qualquer pessoa que quisesse escrever, senti um comichão nos dedos. Cadastrei meus dados e desde então o site tem publicado algumas bobagens de minha autoria. No começo, eu escrevia textos a partir de propostas enviadas pela redação deles, tipo comentar o que iria acontecer no mundo depois dos atentados de 11 de setembro. Veja aqui. Para mim, foi bom, pois eu pude desenvolver um lado de cronista. Com o tempo, eles deixaram os colaboradores mais à vontade propondo temas livres no que dizia respeito a música, etc. Foi ai que pude encaixar um pouco os meus gostos. Coloquei lá as entrevistas com o povo da banda Fellini, escrevi um pouco sobre rádio e pude fazer séries sobre blogs e com as revistas de música. A resposta tem sido bastante simpática, mas sinto falta de alguém que de repente faça analises mais profundas sobre os textos e as propostas. Quando um novo texto meu entra no ar, trato de divulgar para o maior número de pessoas possível, mas a resposta acaba sempre sendo superficial. Tipo: "gostei" e apenas isso. Sinto falta de alguém que me diga: "faça assim, não faça assim, isso está bom, isso não está tão bom". Tudo o que eu faço é intuitivo por demais, suplantando a técnica e não sei se isso acaba sendo bom ou ruim. Mas de qualquer modo, o saldo dessa experiência para mim é bastante positivo.

É o blog do autor desse texto. Como está muito no começo, ele ainda não tem uma cara e um estilo definidos. O Onzenet é um rascunho de blog. É uma espécie de treinamento para algo mais concreto e consistente no futuro. Para um blog seguir uma determinada linha demora um pouco e isso depende de uma série de fatores: receptividade do público, os humores do autor, etc. Aqui, o destaque fica por conta de seu lado memorialista. Os bastidores de uma certa Rádio Onze são contados com um alto grau de saudosismo. Mas esse blog não é feito apenas de lembranças e algumas notas sobre cultura e esportes também são encontrados. As atualizações também poderiam ser mais constantes, mas se eu conheço bem o dono do Onzenet é por pura preguiça mesmo. Vai tirar a teia de aranha desse blog, rapaz!!!!

Pois é, esse blog foi citado no Euqueromais ao lado de outros que são nota 10. Um dia eu ainda chego ao nível de blogs já consagrados da rede.

sexta-feira, abril 26, 2002

Que legal, ganhei uma citação na página da Flávia Durante. Ela é uma das especialistas no assunto e o seu blog é um dos mais vistos da net. Confiram

quinta-feira, abril 25, 2002

Peço liçenca a todos para estar comemorando uma pequena vitória hoje. Pode parecer meio banal e até mesmo insignificante para quem está de fora, mas para mim é um incentivo a mais.

Viram que chique o contador de visitas?

terça-feira, abril 23, 2002

Finalmente consegui resolver meu problema de espaço na conta do Hotmail. Joguei algumas mensagens antigas que estavam arquivadas e consegui um bom espaço. A ampulheta que indica quanto já foi utilizado do espaço ficou verdinha. Podem escrever para mim sem medo que os mails vão chegar certinho ao destinatário.

De uma entrevista de Stephen Malkmus (ex-vocalista do Pavement) à Starmedia

StarMedia - Você planeja se reunir com Kim Gordon (do Sonic Youth) e Jim O'Rourke de novo?
Malkmus - Eu realmente espero isso aconteça algum dia. Eles são pessoas muito legais, embora não sejam perdedores. Kim é muito esperta e Jim é um fumante!


Vou repetir o trecho que me chamou a atenção

Eles são pessoas muito legais, embora não sejam perdedores

Interessante essa relação entre ser legal e perdedor ao mesmo tempo.

domingo, abril 21, 2002

No post referente a Rádio Onze eu terminei o texto falando sobre a "primeira morte" da emissora. Então, se houve a primeira, consequentemente aconteceu uma segunda.
Em 1999, alguns estudantes da ECA-USP (Escola e Comunicações e Artes) fizeram um acordo com o XI de agosto e chamaram para si a responsabilidade de continuar tocando a programação da Onze. Não tenho os detalhes de como transcorreram as negociações, até porque eu descobri essa informação por acaso. Eu estava buscando na Internet listas de discussão sobre rádio e uma delas me chamou a atenção. Era a radioxi, lista que o povo da ECA fez para ajudar na comunicação interna. Me inscrevi na lista e somente depois é que eu descobri o que estava acontecendo de fato. Fiquei um tanto chateado porque eles todo o trabalho que havia sido feito entre 1995 e 1997. Em nenhum momento eles pensaram e chamar as pessoas que roeram esse osso por dois anos para conversar, trocar experiências e, quem sabe, dar uma força nessa nova fase. (Cá entre nós, uma atitude típica de estudantes da USP que acham saber de tudo mesmo antes de concluir o curso).Depois que eu entrei na lista de discussão, deixei bem claro essa minha posição. A partir daí, eles se tocaram da burrada feita e uma reunião for marcada, da qual participou o José Roberto Reder Borges, representando o povo antigo da Onze.
Apesar dos pesares, essa associação tinha tudo para dar certo. Afinal, era a união de duas forças unversitárias importantes do quadro estudantil brasileiro. A coisa não foi para frente devido a alguns fatores, o principal é foi a inexperiência. Os alunos da ECA não tinham a devida tarimba no que diz respeito a esse mundo complicado que é o das rádios livres. Um técnico em eletrônica os passou para trás. Nós deixamos lá um transmissor novinho em folha, já montando, que só necessitava de manutenção. O espertalhão os fez comprar um novo. Poderiam ter economizado alguns os preciosos trocados que conseguiram do XI de agosto para investir na Onze.
A fase do povo da ECA na Rádio Onze acabou de forma arbrupta. A fiscalização da Anatel, mais a PF apreeenderam os equipamentos. Isso nunca tinha acontecido na história da emissora. Porém, o mais irônico é foi o primeiro fechamento de uma rádio que não estava no ar. Parece mentira, mas a Onze ainda não tinha voltado a transmitir regularmente. Ainda não haviam ocorridos os primeiros testes de transmissão. Até então a única coisa que tinha saido do papel foi a reforma dos estúdios localizados na Casa do Estudante. Me disseram depois que a apreensão aconteceu a partir de uma denúncia feita a Anatel. Eu tenho uma idéia de quem possa ter partido a delação, mas não revelo minha opinião nem sob tortura chinesa.
O Xi de agosto tomou as devidas providências no âmbito jurídico e o processo aberto depois foi arquivado. Com o fechamento, o estusiasmo do pessoal da ECA diminuiu. A tal da lista de discussão está abandonada. A grande derrotada mesmo foi a Rádio Onze, que até hoje permanece calada.

sexta-feira, abril 19, 2002

Mais notícias vindas da revista Frente

No Brasil inteiro, muita gente tem procurado a FRENTE. Isso é maravilhoso,com o único senão de que a revista inda não está em bancas no Brasil inteiro. Como boa parte das publicações independentes, nós optamos por fazer uma distribuição em duas fases: 30 dias no Estado de São Paulo e, depois de recolhida, mais 30 dias nas demais praças. Ou seja, FRENTE só
chega às bancas nas outras cidades na segunda semana de maio. Menos em Porto Alegre, onde uma particularidade na legislação impede que revistas como a nossa (que trazem CDs) cheguem às bancas - a sobretaxa estadual inviabiliza
revistas não-corporativas. Entretanto, acabamos de firmar parceria com 12 lojas que estão revendendo a FRENTE simultaneamente às bancas de São Paulo. São elas:

Belém, PA: Ná Figueiredo (91-224-8948)
Belo Horizonte, MG: Cubo Sound (31 3225-3824)
Brasília, DF: Musical Center (61-274-0763)
Curitiba, PR: CD Club (41-326-1585)
Goiânia, GO: Hocus Pocus e Avalon Revistaria (62-225-0788)
João Pessoa, PB: Óliver Discos (83-226-7057)
Maceió, AL: Estação CD (82-357-1154)
Porto Alegre, RS: Revista & Chocolate (51-3395-2867)
Recife, PE: Oficina da Música (81-3224-7654)
Rio de Janeiro, RJ: Berinjela (21-2532-3646)
Salvador, BA: Berinjela (71-322-0247)

· Em breve, teremos novos pontos de revenda. Esperamos que, para o número 2 estejamos cobrindo a maior parte dos Estados e vendendo a revista on-line, com remessa pelo correio.
· Quem tem ou conhece alguma loja que queira revender a FRENTE em alguma cidade não atendida, pode escrever para o contato@revistafrente.com.br
· Mais notícias serão publicadas no www.revistafrente.com.br.
· Aproveitamos para agradecer todo o apoio e incentivo de leitores, artistas, selos e lojas. Definitivamente, o Brasil não é aquilo que está no Caldeirão do Huck.

quinta-feira, abril 18, 2002

Minha conta no Hotmail está cheia demais, diz um recado simpático que fica do lado esquerdo da caixa de entrada. O aviso está lá, mas não tenho outra alternativa a não ser liberar espaço. Eu tenho motivos para guardar os mails que eu guardo, quer sejam profissionais ou pessoais. Como não jogar fora os mails que o Homem-Enciclopédia me enviou. Ou então meus contatos com a sempre fofa Megssa, ex-Fish Lips e hoje no Magic Crayon. E as repercussões dos artigos que escrevo? Gente que me procura para falar do Fellini, gente que pede mais informações sobre rádios livres, a grande maioria de universitários que nem sempre escrevem para agradecer quando os ajudo. O que eu faço com tudo isso? Bem ou mal é um arquivo que eu formei ao longo de três anos. Esse povo da Microsoft é insensível demais mesmo.

segunda-feira, abril 15, 2002

Vou voltar a falar da Rádio Onze. Esse assunto é meio que inevitável na minha vida. Afinal, passei dois anos engajado no quadro de programadores da emissora e nos últimos tempos tenho dedicado parte de meu tempo livre para preservar a memória daquela fase da emissora. Algumas pessoas sempre me perguntam pessoalmente ou pelo mail sobre a atual situação da Onze e querem saber os motivos pelos quais ela saiu do ar naquela época, mesmo depois de um relativo sucesso.
Espero poder responder satisfatóriamente a todos neste post.
Tudo aconteceu no começo de 1998. A rádio vivia um momento ruim. Muita gente que estava participando ativamente do projeto resolveu tirar um pouco o pé do acelerador por vários motivos. Primeiro porque o trabalho na Onze era voluntário. Ninguém ganhava nenhum totsão, muito pelo contrário. Eu mesmo cansei de colocar dinheiro do meu bolso para certas coisas lá. Cada um de nós, salvo raras exceções, tinha seu emprego fixo. As responsabilidades de cada um que estava empregado naquela época foi aumentando. Ficou dificil de conciliar as duas atividades.
Então, depois de dois anos nos quais trabalhamos ativamente, o pique começou a cair. Além da questão colocada acima, outro motivo contribuiu para a queda: o ambiente interno não estava bom. Um episódio desgastou demais as pessoas. Era o debate sobre certos excessos de linguagem (traduzindo: palavrões) que alguns programadores estavam cometendo no ar. A Rádio Onze sempre primou pela liberdade estética, isso eu posso testemunhar. Mas não nos esqueçamos de que a emissora era uma rádio livre, sem concessão do governo para seu funcionamento, etc. Lembro de uma frase dita pelo Chico Lobo certa vez: "nós estamos sendo ouvidos pelos nossos amigos e pelos nossos inimigos também". Qualquer delize ou desatino poderia servir de munição para quem não gostasse da gente. O problema não era nem moral, muito menos estético. Era político mesmo. As pessoas que estavam envolvidas nessa história dos excessos não entenderam nossas argumentações. Em vez de jogar em favor do time, preferiram continuar atuando para a torcida, pensando em si mesmas. Deu no que deu. O desgaste foi aumentando cada vez mais e, aos poucos, pessoas que estavam ativamente ligadas aos destinos da Onze passaram a largar de mão do projeto aos poucos num sinal de desânimo.
Mas o pior estava por vir.
Diz um velho ditado que quando se está dividido, um exército é mais fácil de ser vencido. Como a Onze estava assim, o golpe que viriamos a sofrer foi mortal. O então diretor da Casa do Estudande (prédio residencial dos estudantes de direito da Fadusp e local onde estavamos) passou a nos criar uma série de problemas. O nome dele era Rodrigo. Como diretor, ele achava que a Onze era uma série de problemas vividos pela Casa, o que não era verdade. Ele dizia que a rádio era responsável pelo fato de pessoas "estranhas" tranistarem pelo prédio. Ele não definiu o que seria estranho para a Casa, que tipo de pessoa se encaixava nessa categoria. Quando a Onze estava em pleno funcionamento, recebiamos a visita de cantores, atores, escritores, músicos jornalistaspara divulgarem seus trablhos e participar dos programas. Recebemos lá para entrevistas ao vivo músicos como Kid Vinil e Maurício Pereira, entre outros. Quisera eu ter uma frequencia de gente estranha como essa em meu prédio. Voltando ao diretor da Casa, ok a função dele era essa mesma, apontar o que está certo e errado para propor soluções, mas ele acabou agindo com muito autoritarismo e se mostrou pouco afeito ao diálogo. O tal do Rodrigo chegou até a trocar as fechaduras da rádio, numa atitude extremista. O que o Minsitério das Comunicações, a Polícia Federal, a Anatel nao conseguiram fazer, uma só pessoa fez: nos tirar do ar.
Depoi se fizeram várias reuniões com ele e alguns intehrantes da rádio, um acordo acabou saindo, mas aí o estrago já estava feito. Com a Onze fora do ar, os programadores se desmobilizaram e não houve mais vontade das pessoas que faziam parte da emissora de se continuar a tocar o projeto. Foi aí a primeira morte da Rádio Onze.

sexta-feira, abril 12, 2002

Saiu na Folha uma reportagem sobre o Fellini e Objeto Amarelo. O gancho para tal fato foi o caráter independente dos lançamentos das respectivas bandas. Até aí, tudo bem, mas lá pelas tantas, a repórter Claudia Assef sai com essa:

O outro lançamento que vai abalar a comunidade indie é a volta do Fellini.

Só a comunidade indie será abalada com essa volta?? É restringir demais o alcance do Fellini.

Por quase dois anos eu fui colaborador do fanzine Quex. Editado pelo meu amigo Eric Marke, eu tive a oportunidade de manter um espaço lá onde eu escrevia umas bobagens. O zine era mensal, prposta arrojada para uma publicação desse tipo. Acho que o forte mesmo do Quex era a parte visual. O Eric, mais afeito as artes gráficas, caprichava na diagramação e conseguia encaixar os textos numa diagramação pouco usual. Uma página nunca era igual a outra e um número nunca era igual a outro. Detalhe: era tudo em preto e branco. A repercussão foi muito boa entre outros zineiros, jornalistas e leitores em geral. Acabamos indo parar no Caderno Z, uma seçao do Estado de S. Paulo, que era dedicada a cultura pop alternativa, e lá publicaram uma notinha sobre nosso trabalho. O zine começou em fins de 96 e acabou em 98, por causa de tudo aquilo que faz um zine ser efêmero: falta de tempo, patrocínio, etc. Eu publiquei alguns dos textos que fiz para o Quex numa home page, o Personal. Olhando agora, com o devido distanciamento, eu penso que tem coisas legais lá. De outras coisas, eu já não gosto tanto, principalmente o tom ingênuo demais de certos escritos. Mas como eu não sou o FHC, não vou pedir para que esqueçam o que eu escrevi e nem varrer tudo para baixo de um tapete. Tá tudo lá, com seus acertos e seus defeitos e quem julga agora são vocês.

quinta-feira, abril 11, 2002

Mas quem sou eu para falar de nomes em blogs. Fui logo escolher um tão chinfrim, sem criativdade, que emula outro projeto do qual eu participei..

Acho que a grande maioria das pessoas conhece o Tom Leão. Ex-zineiro e hoje jornalista, ele toca a descoladésima seção Rio Fanzine no Globo (o jornal), do Rio. O Tom resolveu ter seu próprio blog. O problema é o nome. Na Cova do Leão parece coisa de outros leões da mídia: o Leão Lobo e o Gilberto "Leão" Barros. Tirando isso, o blog do Tom é bacana. Ele até dá dicas para quem quer trabalhar no no jornalismo musical. Confiram.

Pouco a pouco, estou pegando as manhas de fazer um blog. Já consegui colocar aí do lado esquerdo o endereço de e-mail para você que queria elogiar, criticar, dar algum palpite... Ah, só um esclarecimento. Todos os mails endereçados para o blog são passíveis de publicação, então vê lá o que você vai escrever..rss
Brincadeiras à parte, é bom fazer esse esclarecimento porque eu tive um problema por causa de uma coisa que eu publiquei de uma pessoa e depois ela se mostrou insatisfeita pelo fato de eu ter publicado o que ela disse na integra. Que confusão, né? Mas, enfim, são coisas do jornalismo..rs

Há alguns posts eu falei de um pessoal que estava reclamando da falta da revista Frente nas bancas de suas cidades. Aqui está a palavra oficial de Ricardo Alexandre, um de seus editores, sobre o caso:

A revista Frente é distribuída nacionalmente em duas fases, como a maioria
das publicações não-corporativas: 30 dias no Estado de São Paulo e 30 dias
nas outras praças. Pensamos em cadastrar revendedores, lojas interessadas em
revender a revista nas capitais enquanto o título não chega. Já acertamos
com a Berinjela, no Rio e Salvador (021-2532-3646), a Ná Figueiredo, em
Belém (091-224-8948) e a Oficina da Música, no Recife (081-3224-7654). O
site Midsummer Madness (www.mmrecords.com.br) também está vendendo a Frente.
No Rio, a revista estará a venda na festa 5 Estrelas, nesta sexta, dia 12,
na Spin (Rua Teixeira de Mello, 21, Ipanema). Para o número 2, já imaginamos
poder contar com os 12 revendedores com quem estamos necociando - e tão logo
isso esteja certo, a relação será publicada no nosso site, o www.revistafrente.com.br
.

quarta-feira, abril 10, 2002

Bem, vou começar minha participação nessa lista contando uma história envolvendo o grande apresentador Flávio Cavalcanti.
Em 1983, ele tinha um programa diário nas noites da Bandeirantes. Era o Boa Noite Brasil. Eu devia ter uns......bem, deixa para lá.
Era uma atração bem a seu estilo: polêmico, contestador, etc. Mas havia promoções também. Uma delas era a seguinte: o telespectador escrevia para a produção, o seu Flávio sorteava a carta e ligava para a casa da pessoa (óbvio que na carta o participante dava o número). Quem atendesse o telefone, caso sorteado, não deveria dizer alô, mas "Boa Noite Brasil", o nome do programa. O felizardo que conseguisse isso ganhava um prêmio em dinheiro que hoje nem lembro quanto era. Quem estivesse distraído e falasse alô, não levava nada.
Numa bela noite, o seu Flávio cumpriu o ritual da promoção. Tudo certinho, ele ligou para a casa de uma pessoa. Só que ao atender, a tal pessoa disse alô. O seu Flávio foi se identificar e ela deu a seguinte resposta:
-É a sua mãe! Vai tomar no...
Felizmente a última palavra não foi ouvida no ar. O aúdio havia sido cortado. Eu lembro que o seu Flávio ficou perplexo e quase não conseguiu dar sequencia ao
programa. Ele sentiu o golpe de ser quase xingado via Embratel. Pouco depois, ele, com aquele ar sério, dava o número de telefone da telespectadora no ar e completava:
-A dona desse número é uma pessoa muito mal educada.
Acho que a Bandeirantes não tem mais essa fita. Com certeza, foi um momento involuntariamente antológico da nossa tv.




Esse foi o meu primeiro mail (com algumas correções) numa lista de discussão sobre televisão:Caixa-preta
Ainda não está muito movimentada. Começou há pouco menos de uma semana.

terça-feira, abril 09, 2002

Já o André eu conheci em 1991. Ele começou a trabalhar na Ilustrada, mas não tinha contato com ele. Até o dia em que o Gonzaguinha morreu. Quando vi o André dando um berro no meio da redação dando a notícia, me animei e fui lá conversar com ele. Nasceu a amizade.


Paulo Cesar Martin, apresentador do Garagem (Rádio Brasil 2000), contando como conheceu André Barcinski, seu parceiro no programa numa entrevista
A Ilustrada é aquele caderno cultrual da Folha de S. Paulo. O Paulão (como é conhecido mesmo depois da lipo) trabalhava na editoria de Esporte.
Eu aposto que esse berro dado pelo Barcinski não foi exatamente de tristeza.

segunda-feira, abril 08, 2002

Conheça aqui um pouco mais da história da Rádio Onze

Uma visão interessante sobre a pirataria no rádio

Eu até compreendo a irrirtação do Marco Antonio (um dos responsáveis pelo blog Rádio Base). Um dos casos mais clássicos dessa interferência é a rádio Planeta 90, que opera entre a CBN e a Nova FM aqui em São Paulo. A emissora é mantida por um tal de Padre Chico e pode ser ouvida na cidade toda. A programação é toda de responsabilidade da igreja do tal padre (que me parece ser falso). Ele promete ajuda espitiritual e outras coisas como a cura da frieza sexual (!) com consultas que são cobradas. Tá na cara que é um charlatão, um daqueles que usam a religião para enganar as pessoas. O Jornal da Tarde fez uma matéria a seu respeito em maio de 2001.

O movimento de rádios livres no Brasil é dividido em dois períodos. Antes e depois da absolvição do radialista Léo Tomaz, da Rádio Reversão (leia mais aqui) Depois que Tomaz foi absolvido foi que se verificou um boom de rádios clandestinas no Brasil. O problema é que muitas delas eram (e ainda são) de propriedade de oportunistas, que viram nas rádios livres uma ótima maneira de se ganhar dinheiro fácil. Antes existia até uma ética entre os antigos operadores de rádios clandestinas. A potência dos transmissores era mínima, com até 5 watts. A intenção era protestar contra o sistema de distribuição de concessões, que privilegiava até há bem pouco tempo os políticos ou então oferecer uma alternativa em comunicação. Hoje, lamentavelmente, a situação está diferente..



Está rendendo o caso do episódio dos Simpsons que se passa no Brasil, principalmente em listas de discussões.
O problema é que as pessoas estão discutindo por causa de uma coisa que ainda não foi exibida no Brasil, apenas lida. Acho que as pessoas aqui primeiro deveriam assistir ao episódio para depois comentar alguma coisa. No mais, é muito carnaval por causa de uma coisa menor. Um desenho dos Simpsons não vai melhorar ou prejudicar a imagem do Brasil lá fora. As pessoas estão carecas de saber que o norte-americano médio não consegue enxergar um palmo além do seu nariz no que diz respeito a politica internacional. E não nos esquecamos que o desenho é veiculado no horario nobre da Fox, uma das quatro grandes redes de tv dos EUA, que tem como público-alvo exatamente esse norte-americano médio.
O FHC tá na dele em reclamar, em botar a boca no trombone, afinal o seu mandato já acabou há algum tempo e só com isso para chamar a atenção para o fato de que ele ainda está no Planalto.
Já fui mais fã dos Simpsons, mas depois cansei de vê-los com o tempo. Penso até que eles estão fazendo "hora extra" na tv.

A falta de atualização pode significar a morte de um blog.

sábado, abril 06, 2002

O Brasil tem o péssimo hábito de homenagear muito tarde os seus ídolos no futebol. Isso quem está dizendo é o diário esportivo madrilenho As

Isso porque quase vinte anos após sua morte resolveram homenagar Mané Garrinhcha. Ele agora é nome de museu no Rio de Janeiro.

sexta-feira, abril 05, 2002

Para FHC, desenho dos "Simpsons" traz visões distorcidas do Brasil



E o que ele esperava?

Não sou o cara que mais presta atenção em blogs. O que vejo em blogs, como o que vejo na web, e nas festas e em todo lugar é muita gente falando a mesma coisa do mesmo jeito OU sub-micro-segmentando a abordagem (ou a piada). É bico ser o cara mais informado do mundo sobre lados B de compactos de ska - e sobre mais nada.
Isso vai contra o espírito básico do jornalista, que é um generalista e um cara com um posto de vista informado com quem o leitor acaba criando uma relação "pessoal" mas um tantinho distante, o que É BOM.
Como dizia meu ídolo Paulo Francis, para ser jornalista é preciso saber escrever, uma cultura geral decente e um mínimo de honestidade pessoal. Ele esqueceu que jornalista da pesada mesmo é o cara que viveu e viu bastante. Cadê, por exemplo, a abordagem original sobre o caso Globocabo-BNDES-grana da Roseana? No Clóvis Rossi. Onde está a visão aguda da guerra na Palestina? No Jânio de Freitas, que deve ter quase 80 anos de idade (sério).
Se você acha que um blogueiro escrevendo nas suas horas de folga vai conseguir bater esses caras é mais otimista que eu.
Num caso pertinho da gente, que é a crítica musical, todo ano tem um cara para babar ovo para um troço que já foi feito dez vezes antes. Mas ele não sabe, acha que é supernovidade, cai como um patinho e engambela a molecada. Imagine em finanças, política hardcore, reportagem policial...
Mas toda força aos blogs, que servem para outras coisas. E depois, como dizia o mesmo Francis, quanto mais bagunça e confusão melhor!


ou

Um blog da Britney Spears descrevendo sua vida sexual teria enorme audiência, maior que a do NYT. E daí?
E se alguém acha que blog é independente, espere só até você ter blogs com zilhões de leitores e anunciantes e patrocinadores se tornarão rotina.
Mais: Blog é crônica e opinião, não reportagem, pelo menos como regra. Reportagem dá trabalho, demora e sai caro. Acho que blog pode muito bem se confundir com reportagem no futuro - e você ter uma versão internet do bom e velho repórter fuçador estilo Caco Barcellos na Nicarágua, só que com vídeo, som, texto, tudo mandado do local por celular, e tudo pago por anunciantes
e/ou patrocinador. CNN sem americanice. Mas vai demorar e, claro, será coisa para fodões.
Ei, e ninguém pense que eu levo jornalismo a sério, por favor. Aliás, o NYT que se fôda - qualquer jornal que dá espaço para um colunista como William Safire, republicado no Valor de hoje (em que ele defende que "Ariel Sharon é a única saída para o futuro do povo palestino") vai acabar perdendo audiência por outras razões mesmo...



É o bom e velho André Forastieri em plena ação na lista de discussão da revista Play

quinta-feira, abril 04, 2002

Geneticistas dizem que não há problema no casamento entre primos

Se você está encalhado (a), a solução pode estar mais próxima do que imagina.

Como o Brasil vê a rivalidade entre Real Madrid e Barcelona, um dos maiores clássicos do futebol mundial. Esse texto foi publicado no diário esportivo As, com sede em Madrid.

Outro dia eu tava lendo um texto de um blogueiro no qual ele falava que as visitas ao seu blog tinham aumentado porque tinha escrito por acaso sobre a Syang (ela mesma, a que está na Casa dos Artistas). Ele explicava que muitas pessoas iam parar no blog através do programas de busca Google. O internauta digitava o nome Syang e ia atrás de cada página procurando sabe-se-lá-o-quê. No final do texto, o colega até dava um conselho: se alguém quisse ver o número de hits do blog aumentar era só escrever sobre a Syang. O blog Onzenet humildemente segue essa dica e vai até mais longe. Vou escrever aqui o nome do Kléber e também Big Brother Brasil na esperança de que mais gente venha cair nessa página. Indo um pouco mais longe escreverei a palavra sexo (uma das mais procuradas no Google)...Acho que agora o meu blog passa a ser um dos mais visitados do gênero.

Leia aqui a entrevista que eu fiz com o Ricardo Alexandre, um dos editores da Frente, para o site Euqueromais.

Tenho acompanhando em algumas listas de discussão pessoas do Rio, Salvador e Porto Alegre reclamando que não encontram a revista Frente nas bancas.
Sugeri que escrevessem para contato@revistafrente.com.br

Se você, amigo leitor, tem o mesmo problema aí na sua cidade, faça o mesmo. É um bom feedback para os editores da publicação.

Mails para esse blog:
rodneybrocanelli@hotmail.com

Conforme prometi, vou explicar minha relação com a Rádio Onze.
Aconteceu em 1995. Eu estava ouvindo rádio numa noite qualquer e acabei sintonizando distraidamente uma rádio pirata. Parei para ouvir e notei que tavam rolando algumas múiscas do Cabeça Dinossauro e entre uma faixa e outra algumas pessoas debatiam alguma coisa da qual eu não lembro mais hoje. Mas não esqueci que a rádio se identificou como rádio livre e pertencia ao CA XI de agosto da Faculdade de Direito da USP. O que mais me chamou a atenção foi que eles estavam aceitando projetos de programas. Um telefone para contato foi dado no ar, o qual anotei de bate-pronto. Liguei, deixei um recado e tive uma resposta em poucos dias. Era um tal de Rodrigo Lobo, estudante da sanfran. Converamos um pouco sobre o projeto da rádio. Perguntei se ela era restrita aos estudantes da faculdade. A resposta foi animadora: a rádio era aberta a toda a comunidade. Eu disse que estava interessado em fazer um programa e tal. Marquei com o Rodrigo de vistar a Onze num sábado a tarde. Liguei para um amigo, o Milton, fiz um convite para que ele participasse dessa empreitada comigo e marcamos de ir lá. Fomos com uns discos e CDs embaixo do braço e um projeto escrito de um programa. Pediram que eu esperasse pelo Chico Lobo, que cuidava da parte técnica e artistica da rádio. Ele não demorou a chegar e falamos com ele. Depois das apresentações e de ler o texto do projeto do programa, o Chico proferiu as palavras mágicas: "Vocês não querem entrar no ar? " Nascia assim o Rock Alternativo, um programa que era diário e ia ao ar do meio-dia as três. Eu tocava tudo o que eu e o Milton tinhamos em nossos acervos particulares. Rolava muito Fellini, Mighty Lemon Drops (aquele disco, o World Without End), miutas coisas do Sonic Youth (tocamos Tunic - Song for Karen, faixa que eu nunca ouvi aqui nas nossas errr..rádios de rock), entre outras coisas. Com o tempo, fui me inegrando mais ao dia-a-dia da rádio, fiz muitas amizades lá e comecei a participar de outros programas. Essa brincadeira durou uns dois anos mais ou menos. Deixei a Onze, porque fui cuidar um pouco mais da minha vida. Pouco tempo depois, ela saia do ar devido a problemas com os diretores do lugar onde estavamos (a Casa do Estudante, o centro residencial dos estudantes de direito). Mas a experiência valeu. Nunca me diverti tanto como nessa época. Hoje em dia, eu cuido de manter a página da Rádio Onze na Internet. É uma tentativa de manter viva a memória daquela época. Eu tenho aqui várias fitas gravadas com programas meus e programas dos quais eu participei. Outro dia eu tava fazendo um levantamento e tem coisas legais que espero um dia poder colocar na rede mundial de computadores. Muita gente boa foi lá nos visitar: Kid Vinil, Maurício Pereira, etc.
A Onze ainda está fora do ar. Eu li num site oficial do XI de agosto que se planeja voltar com a rádio, mas não soube de mais nada. Quem sabe um dia ela volta ao ar...

quarta-feira, abril 03, 2002

E os mails continuam a chegar para esse blog:

legal, mais um blog perdido no mundo...
se precisar de algum help, só dar um toque! achei bem
legal seu email pro R da Frente, a revista me
surpreendeu, espero que dure bastante...
sou editor do e-zine Ruídos (encontrável no
www.ruidos.com.br), se um dia estiver a fim de
participar, mandar uns textos etc. pro site, sinta-se
convidado!
ah, por último: vc ainda faz sanfran? fiz FEA,
terminei ano passado... lama plena conseguir sair de
lá, ainda mais pq eu me enchi de matérias na ECA pra
aproveitar o curso :o)
abraço
fábio


Esclarecendo, apesar de ter feito parte da rádio livre do CA XI de agosto, eu não estudei na Fadusp. Esse é um lance que eu conto depois com mais tempo (e se o Blogger deixar também).

Novidade!!!
Começa a ser vendido "Amanhã é Tarde", novo álbum do Fellini.
Maiores detalhes no site da mmrecords.

E cá estou eu na minha inglória luta contra o Blogger.

Mails para esse blog: rodneybrocanelli@hotmail.com
Escreve aí.

Acho que todos sabem, mas não custa relembrar: por quase dois anos eu tive um programa de rock na Rádio Onze, uma rádio livre ligada ao Centro Acdêmico XI de agosto da Faculdade de Direito-USP. Mas disso eu falo especificamente numa outra ocasião.
Nessa época eu fiz contato com várias bandas independentes. E uma delas eu tive a oportunidade de entrevista-los ao vivo, o Comespace. Posso estar enganado, mas era a única banda a fazer post-rock no Brasil naquela época. Não conheci outra pelo menos.
O Comespace durou pouco, mas deixou algumas demos e duas músicas numa coletânea chamada "Don't Be Afraid My Son", editada numa tiragem limitada de CDs. Agora está disponibilizado na net um registro em vídeo de um show que eles fizeram no finado Retrô, em 1996. Para dar uma sapeada é só ir ao endereço http://www.gas-station.com/comespace/

E este blog acaba de receber o seu primeiro e-mail!!!

Olá Rodney
Tudo bom?
Li teu blog e achei super legal, eu também tive problemas com o blogger no início, mas depois passa.
Ah! eu amo Fellini. Eu fui apresentada oficialmente a banda há coisa de 3 anos, com a música tudo sobre você. Eu tenho um álbum do Fellini que é super esquisito, ele é 2 em 1 "O Adeus do Fellini + Fellini só vive duas vezes(?)"...
E eu adoro, é engraçado demais, por que ele é um panorama geral das duas fases do Fellini.
Morri de invejinha que você entrevistou o Thomas e o Cadão. Nooossaaaa
O meu blog está no ar também, se quiser dar uma olhadinha é http://aostraeovento.blogspot.com

Beijocas

Ana


Espero que meus problemas com o Blogger passem também. :o)

terça-feira, abril 02, 2002

Falando um pouco mais do Matias, ele tem um blog no qual reuniu alguns textos que fez para a extinta seção Trabalho Sujo. Saia todo domingo no Diário do Povo, um dos dois grandes jornais de Campinas (o outro é o Correio Popular). Fiz uma resenha desse blog dele (e de outros também) para um artigo meu no Euqueromais. Confira

Ricardo,

Tudo certo?
Comprei a Frente. Aqui no centro de SP tá fácil de achar. Algumas bancas
estão dando uma boa visibilidade a revista. O que eu achei? Em primeiro
lugar, o projeto gráfico está muito bom, privilegiando o texto. Fiquei com
receio de que a Frente fosse dar mais ênfase a parte visual, como uma Trip
da vida, mas do jeito que ficou tá ótimo. Foi ótima a sacada das bandas que
vão buscar inspiração na Corrida Maluca para conseguir seus nomes. O tom da
matéria que você fez com o Rodolfo me agradou bastante. Você não o tratou
como uma excentricidade pelo fato de ter se convertido ao cristianismo.
Rachei o bico de rir quando li que o Matias se referiu ao Thomas Pappon como
um mitológico herói pós-punk. Pois bem, certa vez eu fui de ônibus à casa
desse mito para entrevista-lo e ele ainda me ofereceu uma cerveja..he he he
Entendo que se quis reforçar a importância do Thomas na cena independente
dos anos 80, mas acho que a expressao usada pelo Matias não combina nada com
o Fellini, que primava pela simplicidadade tanto na música, como na atitude.
Pena quee no CD não tenha dado para colocar uma faixa deles.
Notei que a Frente não tem entrevistas em pingue-pongue, mas tambem isso não
fez falta. A combinação de aspas com perfil (vide os textos com Marcelo D2,
Rodolfo e Los Hernamos) ficaram legais.
Enfim, vocês produziram um biscoito finissmo e estão de parabéns por isso.
Todo mês estarei lá enchendo a paciência do jornaleiro para comprar.


Esse foi o mail que eu passei ao Ricardo Alexandre, um dos editores da revista Frente, uma das novas publicações sobre música que estão saindo do forno.
Só para explicar. O Matias a quem eu me refiro é o jornalista Alexandre Matias que assinou a resenha na revista do álbum "Amanha é Tarde", novo lançamento do Fellini em dez anos.
A Frente será bimestra, coisa que eu não me lembrei quando escrevi o mail ao Ricardo Alexandre.
Bem, taí o que eu achei da revista. Cabe a nós agora zelar pelo seu sucesso.

Que lixo esse Blogger. Tá caindo toda hora.

Por falar em rádio, quem deseja se manter informado sobre o que acontece no meio não pode deixar de visitar esse blog, o Rádio Base.

Ah, para quem quiser visitar, aqui vai um link para o site da Rádio Onze.

Como é a letra de "Love "Till The Morning"? Se eu não me engano, é mais ou menos assim (estou usando a memória):

Oh, Love "till the morning
Love all the night, love all the time

A música é tão deliciosa que dá vontade de amar todo o tempo.

Acho que agora está tudo certo. Vamos seguir com a programação normal.
Bem, aposto que muitos vão se perguntar: "que raios significa Onzenet? Repondo: é o nome do site da Rádio Onze, uma rádio livre da qual eu fiz parte por dois anos. Quando eu decidi ter o meu blog pelejei muito para criar um nome legal.Até queria usar o título de uma música do Fellini (uma das bandas que eu mais gosto), mas já tiveram essa idéia antes Como não apareceu nada, decidi usar esse mesmo. É simples e fácil de lembrar.
Certa vez eu perguntei ao Cadão Volpato por que o Fellini tinha gravado duas músicas em inglês no álbum Amor Louco (já disponível em CD). Eram duas "Love 'Till The Morning" e "Chico Buarque Song". Ele me supreendeu na resposta. Disse que ele fez uma letra provisória para "Love..." na qual iria trabalhar depois. O tempo passou um pouco e como não veio nenhuma inspiração, então Cadão decidiu deixar tudo como estava. E acabou ficando bem legal o resultado. Então, quando não se tem nenhuma idéia melhor, o jeito é ficar com a coisa mais simples. Acaba funcionando.

Bem que eu estou tentando, mas tá difícil. Sempre que eu escrevo alguma coisa e clico no post, dá erro na página. É sempre que isso acontece ou o hospedeiro desse (e de mais milhões de blog) está com problemas?

Resolvi aderir ao maravilhoso mundo dos blogs. Boa sorte para mim.

 
www.e-referrer.com